sábado, 25 de outubro de 2008

O Cadeado Da Alma - Ou da Diferença entre Intenção e Gesto

O mundo acaba de pouco em pouco
Não há mais tempo para o sufoco
Tire essas roupas, solte esses cabelos
A vida, companheiro, é o seu espelho

Então reflitamos sobre a vida:
Quantos de nós vivemos plenamente?
Quantos de nós negamos a luz do dia?
Carpe diem, amigo, carpe diem!

Aaah! O punhal está no centro da sala
Reluzente e sedutor a te chamar...
E, se puder, faça como o poeta que vos fala

Pois se teu peito ainda é chaga,
Cuspa no sentimento que atormenta!
Rasga esse peito que te arrebenta!

2 comentários:

  1. É meu camarada quando vemos o reflexo de nóis mesmos na vida enxergamos apenas limitação, mesmice e prisão. E é assim pra todos.

    Por isso vivemos com o que não transborda. E o que eu gostaria com isso? Visitar a cada dia um lugar que eu nunca estive antes nem que fosse uma parte do quarteirão, bairro, município, cidade, estado, região, país, continente, planeta! que vivemos. Sentir aquele friozinho de nunca ter estado naquele território possivelmente hostil.

    Sempre desconfiei da errância psicótica. Será que eles descobriram essa solução e nóis é que os taxamos de loucos enfermos??? eu ando muito normal. só ando pelos caminhos q já conheço :(

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  2. É, meu amigo, a poesia sempre pede o seu quinhão. Não há como escapar dos impostos cobrados pela palavra que transborda. É rasgar o peito, todos os dias...

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