segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem é Diogo Mainardi?


O link acima nos remete ao texto A Vichy do PT, de Diogo Mainardi. A seguir, uma crítica de minha autoria.

Diogo Mainardi é a Heloísa Helena dessa imprensa caduca, mais conhecida como PIG (partido da imprensa golpista). Até candidato a presidente ele já foi, ao estilo histérico de sempre, confundindo realidade com ficção, inverdades com meias mentiras. Esse texto pode ser considerado um clássico da mediocridade e desespero que os setores mais retrógrados de nossa sociedade atingiram.

Mainardi desconhece completamente a história recente da França, para começar. Trata Vichy como um conglomerado de covardes, traidores ou sanguinários adeptos do nazismo. Nada mais errôneo. A França foi ocupada, durante a segunda guerra mundial, pela maior força bélica já movida na História. Basta lembrarmos que a Alemanha nazista lutou, praticamente sozinha, contra o mundo inteiro uma guerra de aproximadamente cinco anos. O que Mainardi faria nessa situação? Enfiaria sua viola no saco e esperaria os aliados desembarcarem na Normandia. É muito fácil falar asneiras no conforto do seu lar, sem um francês ao lado e sob a proteção de uma democracia que o tolera.

A associação do regime despótico implantado por Hitler à democracia brasileira de Lula é outra piada de quem é mais palhaço que jornalista. A seguir, o pierrot tucano desqualifica intelectuais que tem um acúmulo notório de prestígio intelectual por estarem entre aqueles que mais produzem conhecimento acerca de nossa realidade social e formulam políticas públicas que tem como objetivo principal o combate à pobreza e à desigualdade social. Quem é esse bufão que acusa intelectuais da USP de fraude intelectual? Um auto-intitulado jornalista, pois ganha como um mas não exerce a profissão, dedica seu tempo a escrever panfletos esdrúxulos para um número cada vez menor de assinantes da VEJA e faz bico de comediante no Manhatan Conection da GNT.

Mas qual é o motivo de indignação do amado bobo da corte dos Civita? Ele acha ruim que um jornal, que presta serviço público, abra suas páginas para publicar opiniões contrárias às suas. Ao estilo facista, ele não admite que seja contemplada a diversidade social, ainda mais quando as opiniões forem diversas das suas e, ao tentar (de forma ridícula) dar lastro social para seu protesto, o faz na melhor tática propagandista do nazismo, utiliza palavras e bordões de fácil apreensão como estímulo racional à uma resposta emotiva irracional.

Para coroar sua atrapalhada defesa do totalitarismo, disfarçada de grito democrático, termina seu fracasso com uma frase muito reveladora de sua personalidade e ideologia:

"O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na"Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais."

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